
Em colaboração com Dyandhra Monteiro, da TV Jornal
Trinta proprietários de edifícios localizados na Rua Imperatriz Tereza Cristina, na Boa Vista, pedem socorro à Prefeitura do Recife. Vítimas diretas da decadência da área central, atraem cada vez menos locadores e acumulam dívidas por imóveis vazios em uma região que, há pouco, era um dos mais movimentados pontos comerciais da cidade.
O principal pedido é pela inclusão da via no programa para revitalização do Centro da capital pernambucana, o Gabinete do Centro do Recife (Recentro). Isso porque ele concede incentivos fiscais para construção ou recuperação de edifícios, mas somente nos bairros do Recife, São José e Santo Antônio.
Só que, logo na Imperatriz, fronteira desses bairros, há 43 lojas fechadas das 79 existentes - que poderiam gerar até 2 mil empregos diretos e reduzir o vazio urbano que a rua se encontra, de acordo com o grupo. Para quem lá atua, é o momento mais crítico na história do corredor.
Um dos afetados é o advogado e empresário Marcus Gallo, cuja família mantém atividades no bairro da Boa Vista há mais de 50 anos, mas nos últimos meses, tem enfrentado diversas dificuldades.
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